terça-feira, 26 de julho de 2011

Contradição

Não ligue para o que faço ou falo,
 As vezes aflora   em mim sentimentos conflitantes
que nem eu sei como explicar. Mas são fases...
 e fases com a vida passam .
Sei que me deixei levar pelas palavras, sou assim....
emotiva, entro fundo no que faço ou penso....
Deixei me envolver na busca do conhecimento,
do saber quem realmente sou e o que realmente quero.
Talvez seja um jogo, não sei qual.
Não sei se perco ou se ganho, mas sem tentar
não ficarei sabendo, e a incerteza do resultado
virá com a frustração de não saber o que será.
Lido com a experiência e  a vivência que trazes.
Sou aquela de poucos amores, mas com receio de amar.
Sei que não é isto que buscas, pois o tens e até demais
Então, aguardo e me resguardo deixando o tempo passar.
Abro meu coração para que possas pensar
se também queres passar pelo Perfeito ou a Perfeição,
 pois na vida todos querem ao dar também receber.
Se falta tempo para os abraços, que tempo teremos
para um amor  começar?
Então sigo pela vida, esperando encontrar meu Sagrado,
 Meu Precioso Bem Estar.
Vou buscando em amizades o que não podes me dar.
Dançar, conversar, sair pra jantar,um teatro ou num
 cineminha entrar. Isso me dá prazer e também viajar.
Online é muito gostoso, mas o real é melhor.
As palavras deturpam sempre o que queremos dizer...
então fica o dito pelo não dito e resolvamos o que fazer.
Veja como sou contraditória e não sei o que querer,
mas me ajude ... quero tanto me entender

segunda-feira, 18 de julho de 2011

INDECISÃO

      Dizer nunca é nunca ter o que dizer e eu... tenho tantas coisas que gostaria de te dizer, que talvez esse dia não chegue ou se chegar, não terei coragem de dizer.
        Sou incoerente nas palavras, nas ações, mas não no sentimento.
        Avanço e recuo me encho de coragem e me acovardo, desejo e não luto... é tão difícil ser “sempre” a mesma. Vontade de estar junto e medo de estar... meu mal é pensar demais.
        Mas uma certeza eu tenho: QUERO TE FAZER MAIS FELIZ. E como achares que assim te sentirás, estando junto ou distante, sentirei tua felicidade como minha.
        Ainda impregnada da intimidade do teu corpo, do teu cheiro, do teu gosto, dos teus beijos, do toque de tuas mãos, guardarei o desejo do retorno tão esperado. Se este momento não se repetir, ficará na caixinha de lembranças do coração, junto a um livro lido, relido e bebidas suas palavras, marcado por uma rosa branca.
        Mesmo longe dos olhos, farão com que eu sonhe: sonhos vividos, acalentados e desejados.
        O olhar da alma, que tudo sente, tudo sabe e tudo perdoa, sabe discernir e reconhecer o certo do errado.
        E nessa minha indecisão, não sei se busco ou se abandono o desejo de estar contigo.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

O acordar

Nada na vida é eterno
Ou melhor....o eterno é efêmero.
A vida passa tão rápido...
Os momentos felizes tão raros...
Os beijos doces tão curtos....
Que pensar é perder tempo,
È melhor sonhar...sonhar
Que dure...dure até o acordar.

domingo, 10 de julho de 2011

Educação Infantil

    A educação não vem de cima para baixo, ela vem da hora do primeiro choro quando chegamos ao mundo.
    Precisamos do ar para nos sentirmos vivos, precisamos de carinho para nos sentirmos protegidos, precisamos de respeito para nos sentirmos integrantes de uma sociedade justa, honesta e íntegra.
    Esses valores, se não nos forem passados quando pequenos e temos a capacidade de assimilá-los e incorporá-los à nossa identidade, seremos sempre meio cidadãos, incapazes de mudar o mundo.
    Creio estar fazendo, dentro das minhas limitações, com que meus alunos questionem, se posicionem, tomem atitudes, não aceitando apenas o que posso transmitir em ensinamentos teóricos, mas sabendo que não sou dona da verdade e que tenho que buscar também minhas respostas, analisando-as, trocando ensinamentos, pois eles têm uma sabedoria não engessada, sem vícios, onde a pureza da criança é bonita...é bonita e é bonita.
    Enquanto o governo não tiver outra posição quanto à educação infantil, estaremos empurrando nossa juventude para esta triste realidade.
    Mudemos métodos, modifiquemos conceitos, prestemos mais atenção às nossas crianças e, com certeza. teremos indivíduos capazes de transformar o mundo.

    São ideias , ideais de uma simples professora. Salve a Educação!

Dani, o valente

    Mamãe me disse: - Meu filho Dani é esperto e é ajuizado.
    Meu filho é valente, não chora como um bebezinho mimado. Eu nunca choro, sou bravo, e os valentes não choram. Então por que, mãe, por que essas lágrimas choram sozinhas?
    Eu dei uma flor para Núrit, pequena, azul, bonitinha.
    Dei-lhe uma maçã que era minha, dei-lhe tudo que tinha.
    A Núrit comeu a maçã, jogou no pátio a florzinha, e foi brincar com um menino, um só, o outro, da casa vizinha.
    Eu nunca choro, sou bravo, e os valentes não choram.
    Então por que, mãe, por que essas lágrimas choram sozinhas?
 


    A autora Miriam Yallan-Shteklis nasceu na Rússia, de uma família de judeus religiosos. Dedicou-se à Literatura escrevendo e publicando poesias para crianças. Em Israel, ela é considerada a maior poeta infantil.
    Encanta-me como professora e alfabetizadora, usar a Literatura infantil como principal meio para o ensino das primeiras palavras e  travar um paralelo entre a fantasia e a realidade, buscando subsídios para que as crianças encontrem em suas atitudes um aliado para sentirem-se integrantes de uma sociedade. Cria-se uma mentalidade no menino que ele é valente, não chora, não demonstra sentimento de fraqueza, fazendo com que ele sinta vergonha por se sentir humano.
    Estamos, desta forma, transformando o que é normal em anomalia. Estamos tirando de nossas crianças a espontaneidade, o sentimento pela perda, o choro por vergonha.
    Se adulto chora, por que nossas crianças não podem chorar quando sentem dor, tristeza, alegria? Vamos deixar aflorar o sentimento e, então, estaremos construindo um futuro com pessoas mais sensíveis evitando que  sejam robotizadas, não  sentindo que precisamos respeitar as diferenças individuais

É necessário colocar a Educação em pauta para que se discuta o Sistema Educacional

     Não é através de teorias que se formam professores. A didática, a forma de transmitir conhecimentos, os valores morais e éticos para formar o cidadão do futuro devem ser tidos como base para uma educação, em que a formação está na filosofia do aprender: aprender a viver juntos, aprender a conhecer, aprender a fazer, para um melhor aprender a ser.
        
    Junto à criança vemos formar o profissional. Este passou por fases e aprendeu a “ser” o Professor, o Mestre, aquele que transmite, incorporando seus ensinamentos ao dia a dia de seu aluno, tornando-o um ser pensante, crítico das situações diárias que lhe são apresentadas, analítico nas estratégias criadas para chegar à finalidade proposta.
        
    O governo estará se empenhando em criar base para a formação deste profissional? Será que cada governante não lembra que, por trás de seu crescimento pessoal, não teve a labuta de quem criou condições para que ele se tornasse o que é hoje?
       
    Se ele esqueceu e deixou pelo caminho o respeito, a moral e a ética que com tanto esforço e anos de dedicação ao magistério lhe foram transmitidos, não será culpa do Professor e sim dos caminhos que resolveu trilhar, buscando o lado mais fácil para conseguir usufruir, esquecendo o belo, o puro que a escola lhe deu.
        
    Claro que a busca do conhecimento pelo Professor deve ser contínua. O seu idealismo pelo que escolheu deve prevalecer sobre todas as frustrações que a sociedade lhe impõe, como baixo salário e pouco estímulo para concluir suas tarefas. A Terapia do Elogio deve ser estendida a todos: alunos, professores, o ser humano em geral.
        
    Uma boa escola, com bons profissionais e uma direção primorosa, com certeza fará com que notas baixas não sejam dadas ao ensino. Teremos assim um ensino de excelência e sua nota será Dez.
      
    “APRENDEMOS MUITO COM NOSSOS LIVROS, NOSSOS MESTRES E AINDA MAIS COM NOSSOS ALUNOS.”
                                                                                                                     Ética dos Pais