segunda-feira, 30 de maio de 2011

MÃOS DADAS


Não serei a porta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso a vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos, mas nutrem grandes esperanças.
E entre eles considero a enorme realidade
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas...

            Este fragmento de um poema de CARLOS DRUMOND DE ANDRADE leva-me a pensar sobre a passagem do tempo, sobre a qualidade dos laços que fazemos, de todos os nossos sonhos, os realizados e os não realizados. Drumond nos fala do tempo de agora, nos indica que vivamos o NOSSO TEMPO, este Presente que é tão GRANDE.
            Sigamos de mãos dadas. Mãos de amor que afagam uma criança, mãos de paixão que acariciam um amor, mãos especiais que servem para comunicar os que não podem usar a fala, mãos que batem para machucar, mãos que tocam para sentir e que podem até esconder o que não nos agrada.
            Sigamos em frente de MÃOS DADAS,           reunindo os amigos, ultrapassando juntos os obstáculos impostos, pois só a união trará a felicidade aos nossos corações
            Olhemos para frente de MÃOS DADAS, sem esperar o que não sabemos se virá. 

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